terça-feira, 26 de março de 2024

Testemunho de um emigrante nos EUA

JACINTO FIDALGO RESPEITA MUITO AS NOSSAS TRADIÇÕES

Jacinto Fidalgo e Helena Clara

Jacinto Manuel Merendeiro Fidalgo e Helena Clara Rola Sarabando Fidalgo, sexagenários, casados em 1984 na nossa paróquia pelo saudoso Padre Ruben, emigraram para os Estados Unidos da América (EUA) há 36 anos, à procura de uma vida melhor, como decerto muitos outros.
Antes da emigração, construíram uma casa com dinheiro emprestado por familiares, porque não tinham “acesso ao crédito bancário”, regras daqueles tempos. O Jacinto era eletricista/canalizador e a esposa educadora de infância.
Em Portugal, entretanto, para além dos ordenados, viram-se obrigados a vender tremoços e pevides no Mercado da Gafanha, no Grupo Desportivo da nossa terra, na Feira de Março e no Beira Mar. Mais tarde, em 2007, remodelaram toda a moradia, mas gostavam de comprar um automóvel, porque o seu transporte normal era a bicicleta. E pelas dificuldades da vida decidiram emigrar.
Hoje tem nos EUA uma empresa de canalização com 90 empregados, enquanto sua esposa exerceu a sua profissão durante 25 anos na América. Presentemente, “trabalha como empregada no nosso escritório", disse o Jacinto.

domingo, 24 de março de 2024

RECORDAÇÕES - Budismo

BUDA

O primeiro desafio para se perceber o Budismo partiu de um convite, original entre nós, lançado pela palestrante, Margarida Cardoso, da União Budista Portuguesa, há anos, em Aveiro.

“Sentados comodamente, mãos sobre os joelhos, olhos fechados; vamos sentir o ar a entrar e a sair pelas narinas; vamos ouvir o barulho da sala… e agora o silêncio; deixemos entrar os pensamentos…”. Isto, porque o Budismo é essencialmente uma filosofia de vida, uma prática enriquecida por experiências de meditação, um estado de consciência límpido, luminoso, de compaixão e de sabedoria, frisou Margarida Cardoso. A convidada do CUFC recordou que Buda, meio milénio antes de Cristo, abandonou os prazeres para procurar a iluminação, que só será conseguida através da atenção que prestarmos a grandes verdades, as quais nos conduzem à libertação interior absoluta. Disse que o sofrimento tem origem no desejo, que a eliminação do desejo leva ao fim do sofrimento, e que, quando atingirmos esta fase, ao longo de uma caminhada de intenções, ações, recolhimento e concentração puros, alcançaremos o nirvana, ausência total da dor, meta perseguida pelos budistas."

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Jesus e o Reino de Deus

Crónica de Anselmo Borges
Padre e professor de Filosofia

Na fé, pergunta nuclear é em que Deus se acredita e no que é que, acreditando, muda na vida, na compreensão do ser humano e do mundo. Não seria digno da pessoa acreditar por medo, acreditar num deus que humilha o Homem, num deus que, na sua eternidade feliz, permanecesse indiferente à história humana enquanto um mundo de sofrimento.
Na tradição da experiência cristã, embora a relação com Deus se não esgote na ética, a salvação a partir de Deus é experienciada e vivida no meio do mundo, na relação inter-humana, tanto no amor face a face como na transformação política das estruturas e situações que impedem um mundo de rosto humano. Neste sentido, “fora do mundo não há salvação”, como sublinhava o teólogo E. Schillebeeckx.
Para os cristãos, Deus revelou-se de modo definitivo, embora não exclusivo, na figura histórica de Jesus de Nazaré. E o núcleo da mensagem de Jesus, na sua pessoa, nas suas palavras, na sua vida, na sua morte, é o Reino de Deus. E o Reino de Deus é o próprio Deus enquanto amor incondicional, amor soberanamente libertador dos homens, que fazem a sua vontade. E a vontade de Deus é o Homem digno e livre, o mundo d na paz, na alegria, as pessoas na justiça, no amor, num mundo fraterno, sem dominadores nem dominados.

sexta-feira, 22 de março de 2024

Dia Mundial da Água

Os residentes ou naturais desta nossa região que tem água por todos os cantos, doce ou salgada, hão de pensar que podemos ficar descansados, porque aquele precioso líquido não vai deixar de existir. Falar-sá de água potável, mas também aí estamos bem. Contudo, não é assim em todo o mundo.
Os entendidos na matéria chamam a atenção de todas as gentes e governos para a urgente necessidade de preservar e poupar este recurso natural tão valioso, pois a sua falta afeta a saúde, a produção de alimentos, a energia, a indústria, o abastecimento doméstico e sanitário, mas ainda o ambiente. Teremos de estar atentos, contudo, às alterações climáticas, agindo em conformidade.

quinta-feira, 21 de março de 2024

Dia Mundial da Árvore ou da Floresta


Recanto do meu quintal

Comemorar o Dia Mundial da Árvore ou da Floresta é sensibilizar a população, a começar por nós, para a importância da preservação das árvores, quer ao nível do equilíbrio ambiental e ecológico, como da própria qualidade de vida dos cidadãos. Estima-se que 1000 árvores adultas absorvem cerca de 6000 kg de CO2 (dióxido de carbono).

Dia Mundial do Mar



OCEANO NOX


Junto do mar, que erguia gravemente
A trágica voz rouca, enquanto o vento
Passava como o voo do pensamento
Que busca e hesita, inquieto e intermitente,


Junto do mar sentei-me tristemente,
Olhando o céu pesado e nevoento,
E interroguei, cismando, esse lamento
Que saía das coisas, vagamente...


Que inquieto desejo vos tortura,
Seres elementares, força obscura?
Em volta de que idéia gravitais?


Mas na imensa extensão, onde se esconde
O Inconsciente imortal, só me responde
Um bramido, um queixume, e nada mais...


Antero de Quental

quarta-feira, 20 de março de 2024

Dia Internacional da Felicidade



Celebra-se hoje, 20 de março, o Dia Internacional da Felicidade. A sugestão veio do Butão, um pequeno reino budista dos Himalaias, que adota como estatística oficial a “Felicidade Nacional Bruta” (FNB) em vez do Produto Interno Bruto (PIB), conforme li no Google. E será preciso lembrar, realmente, que toda a gente, mesmo a mais cética, aspira e luta pela felicidade? Julgo que não.
Contudo, penso que, apesar de ser consensual o desejo universal de cada um se postar numa procura permanente da felicidade, é justo admitir que importa lutar e apoiar o esforço de quem ainda está longe dela, por motivos diversos. É claro que não há a felicidade plena em cada ser humano, mas quanto mais perto dela estivermos tanto melhor.
Normalmente, associamos o conceito de felicidade a uma boa situação económica, mas tenho para mim que será redutor ficarmos por aí. Conheço pessoas ricas (economicamente falando) muito infelizes enquanto outras, com muito menos dinheiro, ostentam uma vida rica de sentimentos e de disponibilidade para os outros, dando-se, diariamente, a quem sofre, cultivando artes e cultura, espalhando harmonia à sua volta, estabelecendo pontes de diálogo e entendimento, promovendo o bem e a justiça social, valorizando a alegria, o bom humor, o otimismo e a esperança em dias melhores.


Fernando Martins

NOTA: Sou alertado, frequentemente, pela NET,  para as minhas memórias. E hoje não faltaram. Aqui fica o que publiquei há anos. O cansaço permite isto. Desejo as maiores venturas a todos os meus amigos e ainda aos que não conheço. Afinal, a felicidade dos outros contribui  para a nossa felicidade.